"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria". (Paulo Freire)

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Sequência Didática do texto "Avestruz", de Mário Prata, por professor Jonathan Geronimo

Título: Avestruz
Gênero: Crônica
Público-alvo: 6º ano (5ª série)
Tempo previsto: 2 aulas

Inicialmente, escrever o nome do animal na lousa e perguntar, à sala, sobre o que entendem por ele. Após isso, fazer as anotações ao lado da palavra, dando valor à cada contribuição vinda deles, e esclarecendo pontos sobre elas - para que ninguém fique confuso.

Partindo para o imagético, desenhar o referido animal (de porte grande) e ao lado um outro (de porte menor), mas que também seja ave. Com isso, comparar um ao outro, despertando curiosidade e instigando quanto ao assunto - podendo, inclusive, comparar o tamanho do animal à estatura deles (evidenciando quão grande ele pode ser).

(Lembremos-nos que, com alunos dos 6ºs anos, trabalhar a imagem e o lúdico é muito importante).

Em seguida, ler o texto em voz alta, a fim de prendê-los à história. Como este pode ser seu primeiro contato com um texto de gênero crônica, vale destacar que para introduzi-lo de maneira mais direta ao educando precisamos fazê-la de modo engraçado. Assim, uma leitura feliz, com algumas pausas - a fim de explicar significados de palavras que eles possam desconhecer e suas razões/possíveis razões de uso - e cheia de emoções. Após isso, mais uma tarefa de sondagem: perguntar-lhes sobre o que pôde parecer estranho no texto escrito, comparado à realidade de um avestruz. (Exemplos: com aquele tamanho, ele pode ser criado em um apartamento ou casa?; é normal querer criar um avestruz? Por que sim? Por que não?; avestruz é um animal silvestre?; o que é ser silvestre? etc - permitindo, assim, uma intertextualidade muitíssimo valiosa quanto ao conhecimento exato sobre o bicho, além da descoberta sobre o que eles entendam sobre ele).

A partir disso, deixar um pouco de lado o Avestruz e focar nas características principais do gênero tratado. Com isso, apresentar-lhes outros textos com a mesma estrutura, com o objetivo de fixar as informações principais sobre esse gênero e, além disso, esclarecer e comparar a diferença que a crônica tem da carta, da narrativa...

Ao voltar para o avestruz, falar sobre a biografia do autor, apresentando à classe outros textos que ele tenha escrito e publicado, não sendo somente ao gênero específico estudado (crônica). Dessa maneira, esclarecer, novamente, sobre a crônica e as características que ela deve ter/seguir para ser um texto como tal e, também, levá-los aos outros gêneros e textos que tenham tornado o autor como o escritor, dramaturgo, cronista e jornalista de nome que ele é. Assim, concluir que ele é um talentoso brasileiro, vivo, conhecido por suas crônicas, como também por seus romances, novelas, peças de teatro.

Como avaliação, propor aos alunos que reescrevam o texto (sem alterarem, obviamente, a identidade, características e estrutura de uma crônica), mas usando outro animal (também silvestre ou não doméstico, para que não se perca a graça da história). Depois, sugerir que, os que se sentirem à vontade, leiam-no para toda a sala, sendo que todos devem ser entregues no término da segunda aula.

O resultado tende a ser bom em vários momentos, porque, com isso, eles:

1 - ...mostrarão que entenderam sobre o humor do texto analisado, lido e estudado (e, consequentemente, sobre o perfil do autor do mesmo, reconhecido por seus textos irreverentes, cômicos e inteligentes);
2 - ...aprenderam sobre o gênero crônica - reconhecendo, assim, que todos são capazes de produzir textos como este (valorizando suas competências escritoras) e que nem todo texto é sério, sem humor;
3 - ...interagiram com o professor e com a turma, sendo, no final, avaliado pela sua criatividade.

Trabalhos como esse certamente promovem a interação e união entre todos os presentes em sala, além de, pela forma feliz a qual é desenvolvido, incentivá-los quanto à importância de ler, escrever, contar, saber.

Sequência Didática

Texto : Meu Primeiro Beijo
Turmas: 6°, 7° e 8º ano 
Sequência Didática
Antes:
Apresentar o texto aos alunos

1-      O quê você espera encontrar em um texto que tenha esse título?
2-       Em que veículo esse gênero costuma circular?
3-      Você conhece o autor? Já leu algum texto dele?

Durante
Leitura do texto individual e silenciosa e em seguida leitura pelo professor
Depois:
1-Você já conhecia esse texto? O texto está de acordo com o quê você imaginou? Explique.
2-Você conseguiu verificar qual é o tema tratado no texto?
3-Existe alguma palavra que você não conseguiu compreender?
4-      Você conhece outros gêneros que falem sobre o mesmo tema?
5-Pra você esse texto é real ou fictício? Explique.
6-Em poucas palavras escreva o quê você mudaria no texto.
7-Qual é o conhecimento que você tinha sobre esse assunto?

sexta-feira, 7 de junho de 2013

"Leitura e Escrita - Minhas experiências" (por Profº Jonathan Geronimo)

Ler, escrever, contar... Verbos que nos fazem viver nosso mundo, assistir o do outro, uni-los - se preciso - e espalhá-los a tudo e a todos. Juntando o que sei dobre o assunto, mais ao que li/estudei a respeito do dele aqui, no curso, e também com a finalidade principal do fórum (interação), tenho a absoluta certeza de que a leitura e a escrita são o nosso falar; meio de nos expressar de maneira completa. Acrescento, aliás, que, na minha opinião, um depende do outro, não tendo valor se estiver sozinho. Isto é, quem lê, sabe e conta o lido; quem escreve, tanto sabe e valoriza o que fez, que necessita compartilhar com os outros o feito.

Como dito por Rubem Alves, ao unir a Antropofagia Eucarística à "Antropofagia Literária" (se é que assim posso chamar), é importante que se coma e se devore os textos enquanto leitores, e, enquanto escritores, que se espere que nossos interlocutores comam e devorem os nossos. Essas, afinal, devem ser as intenções do leitor e do escritor, uma vez que eles não tenham trabalhado (lido e escrito) a toa. Vale citar que, em casos como esse, a emoção e o sentimento são nossa bússola norteadora, levando-nos o nosso ao do outro; o do outro ao mundo.

Minhas experiências com a leitura sempre foram muito boas! Quem não se recorda da professora das séries infantis, que lia para nós em clima de paz e silêncio, ou a/as professora/s das séries iniciais, que davam continuidade à alfabetização, ensinava-nos a ler e nos cobravam isso (ler)? Dá saudade, sim. E como! Quando comecei a ler, lembro-me que as histórias infantis - evidentemente, risos - me encantavam (cito, com ênfase, as infantis, porque eu também lia notícias, receitas...).

Por eu ser criado com minha avó, adorava ler as histórias do Sítio do Pica-pau Amarelo, já que a identificação com a personagem Pedrinho era imediata e constante. Fui/sou traquina, corajoso, falante e apaixonado pela minha família e pela natureza. Sempre que, em sala de aula, a professora sugeria que falássemos sobre as leituras feitas em casa, eu logo me oferecia para tal função, encenando e tudo mais... Pouco depois, já cursando a quinta série (hoje sexto ano), quando, aliás, eu passei a dizer aos quatro ventos que seria professor, apaixonei-me por "Os Miseráveis", de Victor Hugo. A narrativa, os símbolos, as descrições, o enredo... Tudo me prendeu de tal modo que, até nos dias atuais, tenho-o como meu texto predileto. Acredito que a leitura e a escrita de fato caminham juntas!

Eu, particularmente, amo escrever! Faço, das redes sociais as quais tenho contas/perfis, meus blogs (e mini blogs) em que, por meio deles, posso contar, questionar, desabafar, conhecer, opinar; informações relacionadas a mim e ao outro. Como amo arte - no sentido geral da palavra -, costumo me pintar e me vestir, com o objetivo de chamar a atenção do meu leitor àquela minha realidade, fazendo um caminho em que ele, talvez desentendido do assunto, possa unir os pontos e compreender a finalidade da minha crítica, ora explícita ora implícita, naquele determinado "post". Assim, pinto-me como um Pierrot, por exemplo, e posto a foto (em que estou maquiado e vestido, às vezes até com lentes de contato, risos), criticando, citando e fazendo relação, na legenda dessa imagem, ao insucesso do amor- o que sabemos que é existente, infelizmente - a qual o pobre Pierrot foi sujeito, no momento em que, na história, a Colombina o deixa pelo Arlequim. Observem: além de uma crítica observada e tratada nesta, vemos que estou falando sobre um assunto do conhecimento de todos, o qual, aliás, todos estamos sujeitos. Acredito, mesmo, que essas estratégias são muitíssimo válidas! Confesso que amo (m-u-i-t-o, risos) receber 100, 150, 200... "curtidas" (quando no Facebook) em "posts"/pensamentos como esse.

Sem dúvidas o retorno é garantido e, enquanto Mestre e Artista que sou, fico feliz quando eles comentam que "agora entenderam o porquê da lágrima e semblante triste do Pierrot" ou até mesmo quando seus pais e/ou responsáveis elogiam-me pela criatividade, intencionalidade e diferencial que essa "minha mania" tem.

Saudações! (Post de apresentação - Profº Jonathan Geronimo).

Olá, galera!

Primeiramente devo deixar claro que estou super animado com a proposta de criação, postagens e divulgação do Blog. Afinal, por que deixarmos a Educação distante de todo o "novo"?! Não há motivos para isso! Aliás, penso que, ao contrário, é preciso se atualizar, aprender, conhecer... Evoluir!

Agora, falarei um pouco sobre mim:

Formado pela UNISANTOS, chamo-me Jonathan, tenho 24 anos e sou professor de Língua Portuguesa e LEM (Inglesa). Atualmente, trabalho apenas com o primeiro idioma, na E.E. Deputado Antônio Moreira Coelho, em São Vicente/SP.

Descrevo-me como autêntico, intenso e sonhador; sincero, extrovertido e observador. Acredito que muito - em todos os pontos - depende de nós, e que a vida é, de fato, como um espelho: você tem, como retorno, exatamente aquilo que emite.

Sou feliz! Fiel a Deus, a meus familiares, amigos e religião, penso que a palavra VIDA é o que melhor me intitula. Sou alegre. Sou falante. Sou curioso. Como um típico aquariano sou um incontestável fã de tudo que é novo e que venha a contribuir com o mundo (a internet, por exemplo).

Amo a profissão professor e desde muito jovem, quando cursava a antiga quinta-série (hoje sexto ano), já dizia que eu seria mais um peixe deste mar imenso que, independentemente dos desafios, faz com que cresçamos e evoluamos a cada dia trabalhado. Isto é, se não crescemos por um lado, acreditem: sem dúvidas MUITO nos desenvolvemos por outro, uma vez que o lado humano (e de amor ao humano) nos seja dado à prova a cada dia. E, cá entre nós: qual a graça da vida sem desafios? É preciso tê-los, até que para evoluirmos, crescermos, nos desenvolvermos... no sentido verdadeiro da palavra.

A imagem abaixo refere-se à uma entrevista que dei à "AT Revista" (Jornal A Tribuna) ano passado, no mês de agosto, cujo tema foi "Jovem Professor e seus desafios".


Espero que nosso blog seja mais um meio de interação e de estudo, em que, além de conversarmos e tratarmos sobre vários assuntos, possamos aprender um com o outro.

Um abraço!

Profº Jonathan.

Fórum

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Minha Contribuição

 Nunca fui de ler muito , porém ao longo de minha licenciatura fui me identificando com alguns autores , gostando de vários livros e amando esse universo a cada dia mais. Hoje leio , e levo aos meus alunos o interesse pela leitura , leio os textos para eles  peço que leiam para mim, fazemos sempre ao final de cada texto ou livro uma socialização, não muito extensa porém muito proveitosa.