"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria". (Paulo Freire)

sexta-feira, 7 de junho de 2013

"Leitura e Escrita - Minhas experiências" (por Profº Jonathan Geronimo)

Ler, escrever, contar... Verbos que nos fazem viver nosso mundo, assistir o do outro, uni-los - se preciso - e espalhá-los a tudo e a todos. Juntando o que sei dobre o assunto, mais ao que li/estudei a respeito do dele aqui, no curso, e também com a finalidade principal do fórum (interação), tenho a absoluta certeza de que a leitura e a escrita são o nosso falar; meio de nos expressar de maneira completa. Acrescento, aliás, que, na minha opinião, um depende do outro, não tendo valor se estiver sozinho. Isto é, quem lê, sabe e conta o lido; quem escreve, tanto sabe e valoriza o que fez, que necessita compartilhar com os outros o feito.

Como dito por Rubem Alves, ao unir a Antropofagia Eucarística à "Antropofagia Literária" (se é que assim posso chamar), é importante que se coma e se devore os textos enquanto leitores, e, enquanto escritores, que se espere que nossos interlocutores comam e devorem os nossos. Essas, afinal, devem ser as intenções do leitor e do escritor, uma vez que eles não tenham trabalhado (lido e escrito) a toa. Vale citar que, em casos como esse, a emoção e o sentimento são nossa bússola norteadora, levando-nos o nosso ao do outro; o do outro ao mundo.

Minhas experiências com a leitura sempre foram muito boas! Quem não se recorda da professora das séries infantis, que lia para nós em clima de paz e silêncio, ou a/as professora/s das séries iniciais, que davam continuidade à alfabetização, ensinava-nos a ler e nos cobravam isso (ler)? Dá saudade, sim. E como! Quando comecei a ler, lembro-me que as histórias infantis - evidentemente, risos - me encantavam (cito, com ênfase, as infantis, porque eu também lia notícias, receitas...).

Por eu ser criado com minha avó, adorava ler as histórias do Sítio do Pica-pau Amarelo, já que a identificação com a personagem Pedrinho era imediata e constante. Fui/sou traquina, corajoso, falante e apaixonado pela minha família e pela natureza. Sempre que, em sala de aula, a professora sugeria que falássemos sobre as leituras feitas em casa, eu logo me oferecia para tal função, encenando e tudo mais... Pouco depois, já cursando a quinta série (hoje sexto ano), quando, aliás, eu passei a dizer aos quatro ventos que seria professor, apaixonei-me por "Os Miseráveis", de Victor Hugo. A narrativa, os símbolos, as descrições, o enredo... Tudo me prendeu de tal modo que, até nos dias atuais, tenho-o como meu texto predileto. Acredito que a leitura e a escrita de fato caminham juntas!

Eu, particularmente, amo escrever! Faço, das redes sociais as quais tenho contas/perfis, meus blogs (e mini blogs) em que, por meio deles, posso contar, questionar, desabafar, conhecer, opinar; informações relacionadas a mim e ao outro. Como amo arte - no sentido geral da palavra -, costumo me pintar e me vestir, com o objetivo de chamar a atenção do meu leitor àquela minha realidade, fazendo um caminho em que ele, talvez desentendido do assunto, possa unir os pontos e compreender a finalidade da minha crítica, ora explícita ora implícita, naquele determinado "post". Assim, pinto-me como um Pierrot, por exemplo, e posto a foto (em que estou maquiado e vestido, às vezes até com lentes de contato, risos), criticando, citando e fazendo relação, na legenda dessa imagem, ao insucesso do amor- o que sabemos que é existente, infelizmente - a qual o pobre Pierrot foi sujeito, no momento em que, na história, a Colombina o deixa pelo Arlequim. Observem: além de uma crítica observada e tratada nesta, vemos que estou falando sobre um assunto do conhecimento de todos, o qual, aliás, todos estamos sujeitos. Acredito, mesmo, que essas estratégias são muitíssimo válidas! Confesso que amo (m-u-i-t-o, risos) receber 100, 150, 200... "curtidas" (quando no Facebook) em "posts"/pensamentos como esse.

Sem dúvidas o retorno é garantido e, enquanto Mestre e Artista que sou, fico feliz quando eles comentam que "agora entenderam o porquê da lágrima e semblante triste do Pierrot" ou até mesmo quando seus pais e/ou responsáveis elogiam-me pela criatividade, intencionalidade e diferencial que essa "minha mania" tem.

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